Rodrigo de Oliveira frequenta a Mostra de Cinema de Tiradentes desde 2006. As primeiras vindas ao evento mineiro aconteceram devido ao seu trabalho como crítico de cinema das revistas eletrônicas Contracampo e Cinética. Depois que passou a dirigir filmes, Rodrigo levou suas duas obras para a Mostra Aurora, seção competitiva de longas-metragens de Tiradentes. As Horas Vulgares, trabalho codirigido por Vitor Graize, foi selecionado em 2011, e quatro anos depois foi a vez de Teobaldo Morto, Romeu Exilado estar entre os sete filmes exibidos na seção.
“Tiradentes tem uma maneira de abraçar um tipo de cinema de autor e de risco que eu acho muito especial não só por causa da curadoria e da produção, mas pelo público. Acho impressionante exibir aqui esses filmes que a gente faz, que não são facilmente decodificáveis, e contar com uma plateia local interessada e que vem aqui depois para o debate; contar com gente que vem de outros lugares do país só por causa do festival. Essa comunhão entre público, filmes, realizadores e produção é especial, e isso eu acho que não se reproduz em nenhum outro festival do Brasil”, opina o cineasta.
Durante a 18ª Mostra de Tiradentes, que aconteceu entre os dias 23 e 31 de janeiro, o Cine Festivais gravou entrevistas em vídeo com os diretores dos sete filmes que participaram da Mostra Aurora e com outros profissionais ligados ao cinema. No vídeo a seguir, Rodrigo de Oliveira fala sobre Teobaldo Morto, Romeu Exilado, comenta sobre sua trajetória no cinema e destaca a importância do olhar curatorial da Mostra Aurora.
Veja a seguir a entrevista com Rodrigo de Oliveira.
Acesse também:
>>> Entrevista com o curador Cleber Eduardo
>>> Entrevista com Eduardo Valente, assessor internacional da Ancine
>>> Entrevista com o diretor Allan Ribeiro
>>> Entrevista com o diretor Frederico Machado
>>> Entrevista com a diretora Dácia Ibiapina
>>> Cobertura da 18ª Mostra de Tiradentes
Foto acima: Leo Lara/Universo Produção