Considerado o festival mais importante do país para filmes independentes brasileiros, a Mostra de Cinema de Tiradentes teve a sua 18ª edição entre os dias 23 e 31 de janeiro de 2015. O Cine Festivais esteve na cidade mineira durante todo o evento e gravou entrevistas em vídeo com os diretores dos sete filmes que participaram da Mostra Aurora (seção competitiva para longas-metragens) e com outros profissionais ligados ao cinema.
No primeiro vídeo que vai ao ar (veja abaixo), você pode conhecer mais sobre o documentário carioca Mais Do Que Eu Possa Me Reconhecer, que ganhou o prêmio de melhor filme da Mostra Aurora pelo Júri da Crítica. No longa-metragem, o diretor Allan Ribeiro filma o artista plástico e videoartista Darel Valença Lins e cria um trabalho sem pretensões biográficas e com ricas possibilidades de apreensão.
“É um filme sobre a solidão do Darel, a criação artística dele dentro de um casarão enorme e a nossa relação. Como estávamos só nós dois na maior parte do tempo, o filme revela muito desse meu encantamento com ele e dessa descoberta e troca de ideias entre artistas”, conta Allan.
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Autor de curtas-metragens premiados, como Ensaio de Cinema e O Clube, Allan Ribeiro já havia realizado um longa-metragem, O Amor que Nos Consome, que foi produzido em 2012. Assim como em Mais Do Que Eu Possa Me Reconhecer, o primeiro filme tratava de artistas mais velhos: os dançarinos Gatto Larsen e Rubens Barbot.
Veja no vídeo a seguir a entrevista que Allan Ribeiro concedeu ao Cine Festivais no dia seguinte à exibição de seu filme na 18ª Mostra de Tiradentes. O cineasta comenta sobre o processo de criação do documentário e dá a sua opinião a respeito da importância do evento mineiro.
Foto acima: Leo Lara/Universo Produção