De Tiradentes
A 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes começou na noite desta sexta-feira (24) com uma homenagem ao ator Marat Descartes e com a exibição do filme Quando Eu Era Vivo, protagonizado por Marat e dirigido por Marco Dutra (Trabalhar Cansa).
O ator foi recebido no palco do Cine Tenda pelo seu colega de profissão Gero Camilo, com quem mantém amizade desde a época em que ambos cursaram a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos.
Camilo disse que Marat é um ator “que não é um cabide de emprego, que só busca a sobrevivência. Ele busca no cerne da Arte um discurso humano que nos faça melhores, mais vivos e mais solidários com a nossa humanidade, mais do que com a Arte”.
Visivelmente emocionado, Marat recebeu das mãos de Camilo o Troféu Barroco em homenagem à sua carreira, e dedicou o prêmio à esposa, a bailarina Gisele Calazans, às suas três filhas e à mãe.
“Já passei por momentos de grande emoção em minha carreira, como o tapete vermelho de Cannes, de Gramado, mas emoção como a de hoje…Vocês me proporcionaram isso, reuniram minha família, meus melhores amigos”, agradeceu o ator no palco.
A Mostra de Tiradentes exibirá nesse sábado o único filme dirigido por Marat Descartes, o curta Uma Confusão Cotidiana. Outros destaques do dia são os longas A Gente, de Aly Muritiba, e Depois da Chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes (a programação completa pode ser conferida aqui).
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