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2013 | 93min | Documentário
País: Itália
Direção: Ettore Scola
Sinopse: O filme é um retrato de Federico Fellini dirigido por Ettore Scola na ocasião do 20º aniversário da morte do diretor. Federico é relembrado pelo seu amigo Ettore como um grande Pinóquio que, felizmente, nunca se tornou num “menino bem comportado”. Um filme construído a partir de fragmentos, momentos e impressões alternadas, com cenas reconstruídas filmadas na Cinecittà e imagens de arquivo da Rai Teche e Instituto Luce.
BERTOLUCCI POR BERTOLUCCI (BERTOLUCCI ON BERTOLUCCI)
2013 │ 105 min. │ Documentário
País: Itália
Direção: Luca Guadagnino e Walter Fasano
Sinopse: A arte do cinema recontada em primeira pessoa por Bernardo Bertolucci, cineasta italiano famoso por obras como O Conformista (1970), O Último Tango em Paris (1972), 1900 (1976), O Último Imperador (1987) e Os Sonhadores (2003). Articulando suas declarações e pensamentos num fluxo de sentimentos intensos, introspecção psicológica, anedotas e visões sobre sua vida e obra, o filme faz uma fascinante investigação sobre a identidade desse artista tão genial quanto controverso.
2013 │ 80 min. │ Documentário
País: EUA
Direção: Samantha Fuller
Sinopse: Baseado na autobiografia do diretor Samuel Fuller e dirigido por sua filha única, Samantha, o filme traz admiradores do diretor interpretando trechos de suas memórias. Filmado no escritório de Fuller, o filme apresenta objetos pessoais como sua enorme coleção de livros, sua antiga maquina de escrever e, claro, seu charuto. O documentário traz também trechos inéditos de imagens em 16mm captadas por Samuel Fuller durante a Segunda Guerra Mundial, quando ele serviu no exército dos Estados Unidos, além de vídeos familiares.
DOUBLE PLAY: JAMES BENNING E RICHARD LINKLATER
2013 │ 70 min. │ Documentário
Países: Estados Unidos, França e Portugal
Direção: Gabe Klinger
Sinopse: Um retrato da amizade entre dois renomados cineastas norte-americanos: James Benning e Richard Linklater. A partir de conversas gravadas e imagens de arquivo, o documentário explora conexões e divergências entre suas visões sobre a vida e sobre o cinema.
2013 │ 95 min. │ Ficção
Países: Ucrânia, França, Georgia e Armênia
Direção: Serge Avedikian e Olena Fetisova
Sinopse: Baseado na história verídica de Sergei Paradjanov, diretor que foi homenageado durante a 35ª Mostra com uma retrospectiva completa de seu trabalho. Gênio e provocador, o cineasta cria grandes filmes durante os anos 60, ganhando respeito internacional. Porém, sua conduta leva a um conflito com o regime totalitário soviético. Paradjanov é preso sob acusações falsas. Apesar de encarcerado e banido de trabalhar com o cinema, seu amor implacável pela beleza o dá forças para continuar a criar.
FRAGMENTOS DE KUBELKA (FRAGMENTS OF KUBELKA)
2012 │ 232 min. │ Documentário
País: Áustria
Direção: Martina Kudlácek
Sinopse: A complexa visão de mundo do icônico cineasta e teórico Peter Kubelka. Enquanto os radicais e pioneiros filmes de Kubelka são um trabalho altamente condensado de cerca de uma hora focando a essência do cinema, suas lendárias palestras muitas vezes se desdobram ao longo de muitas horas.
JONAS NA SELVA (JONAS IN THE JUNGLE)
2013 | Documentário
País: Alemanha
Direção: Peter Sempel
Sinopse: A lenda viva do cinema de vanguarda Jonas Mekas está com 90 anos, porém ainda ativo, dançando e cantando. O filme observa Jonas de muitas perspectivas: na sua vida cotidiana, no trabalho, na sua cozinha no Brooklyn. Vemos ele navegar na internet e protestar online pela necessidade de liberdade para o cinema, a arte, a literatura, as pessoas e as nações.
O FANTÁSTICO MUNDO DE JUAN OROL (EL FANTÁSTICO MUNDO DE JUAN OROL)
2012 │ 94 min. │ Ficção
País: México
Direção: Sebastiam Del Amo
Sinopse: A fascinante história do rei do cinema B mexicano Juan Orol. Originalmente criado em Cuba, Juan vira jogador de beisebol, boxeador, piloto de corridas, toureiro, agente secreto, jornalista e diretor teatral antes de entrar no mundo do cinema. Não entende de close-ups, nem de travellings, mas sabe o que o público quer. Dirigindo seus filmes durante a Idade de Ouro do cinema mexicano, Orol cria o gênero do gangster tropical, seduz suas belas divas e obtém seu título de “surrealista involuntário”. Utilizando técnicas de filmagem equivalente às eras que retrata, o filme é uma carta de amor para esse diretor que se fez sozinho e acabou quase sendo apagado da história do cinema mexicano.