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Top 10: Vencedores do Oscar que nunca mais foram sequer indicados

14/02/14 às 13:07 Atualizado em 09/04/14 as 01:11
Top 10: Vencedores do Oscar que nunca mais foram sequer indicados

É comum a ideia de que o Oscar serve como impulso para que os artistas que forem premiados tenham mais liberdade artística e possam escolher os projetos que mais lhe agradem. Muitas vezes, porém, o troféu não alavanca a carreira de seus vencedores, que, por uma série de fatores, acabam tendo uma trajetória aquém do esperado. Pensando nisso, o Cine Festivais reuniu os nomes de dez ganhadores do Oscar que nunca mais voltaram a ser sequer indicados. Veja a lista a seguir.

 

10 – Whoopi Goldberg

Cinco anos depois de ser indicada ao prêmio de melhor atriz, em 1986, por seu trabalho em A Cor Púrpura, Whoopi levou a estatueta de atriz coadjuvante pela participação em Ghost – Do Outro Lado da Vida. A sua promissora carreira, contudo, não deslanchou como o esperado, e a artista nunca mais foi indicada pela Academia.

 

9 – Art Carney

Dois dos melhores atores da história do cinema americano e mundial, Al Pacino e Jack Nicholson tiveram, em 1974, participações marcantes em O Poderoso Chefão II e Chinatown, respectivamente. No Oscar do ano seguinte, porém, as interpretações de Pacino e Nicholson foram preteridas pela de Art Carney, que levou o prêmio de melhor ator pelo filme Harry, o Amigo de Tonto. Carney nunca mais foi indicado pela Academia, enquanto Pacino e Nicholson acumularam posteriormente, juntos, 13 indicações e quatro vitórias nas categorias de ator principal e coadjuvante.

 

8 – Kim Basinger

Basinger levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante na premiação de 1998 por sua atuação em Los Angeles – Cidade Proibida. Desde então, ela realizou trabalhos pouco destacados e passou longe de conseguir nova indicação ao Oscar.

 

7 – Jennifer Connelly

A atriz – que apareceu nos anos 80 em filmes como Era Uma Vez na América e Labirinto – A Magia do Tempo – teve o valor de seu trabalho reconhecido em 2002, quando levou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Uma Mente Brilhante. A estatueta dourada, porém, não foi suficiente para impulsionar a carreira de Connelly, que há tempos deve uma grande atuação.

 

6 – Louise Fletcher

Fletcher ganhou o prêmio de melhor atriz em 1976 por sua atuação como a enfermeira cruel e sádica que é a antagonista de Jack Nicholson em Um Estranho no Ninho. Hoje com 79 anos, a artista nunca deixou de atuar, mas ela jamais voltou a se destacar como no filme de Milos Forman.

 

5 – Adrien Brody

Ainda hoje, quando aparece em tela, Brody é lembrado por sua atuação em O Pianista, que foi premiada com o Oscar de melhor ator em 2003. Alguns fatores ajudam nessa identificação dos espectadores: a força do personagem do filme de Roman Polanski, a má escolha dos projetos posteriores (“bombas” como Predadores, Detenção e Armadilha do Destino) e a própria limitação artística fizeram de Brody, até aqui, “um ator de um único papel”.  

 

4 – Halle Berry

Vencedora do Oscar de melhor atriz em 2002 por seu trabalho em A Última Ceia, Berry nunca voltou a ser indicada pela Academia. Desde então, ela participou de fracassos como Mulher-Gato e não deu sinais de que possa voltar a concorrer à estatueta dourada algum dia.

 

3 – Steven Soderbergh

Soderbergh foi o grande nome do Oscar de 2001, no qual recebeu duas indicações ao prêmio de melhor diretor, por Traffic e Erin Brockovich, e acabou sendo premiado pelo primeiro. Considerado um diretor relevante por parte da crítica cinematográfica, ele nunca voltou a ser indicado ao Oscar, decisão que se revela correta se pensarmos em sua filmografia recente. Afinal, qual foi o último grande filme do diretor? Até mesmo Traffic, obra que lhe trouxe a estatueta, está longe de ser uma obra-prima.

 

2 – Gwyneth Paltrow

Os cinéfilos brasileiros lembram com frustração a noite de 21 de março de 1999. Na ocasião, Fernanda Montenegro concorria ao prêmio de melhor atriz por sua atuação em Central do Brasil, de Walter Salles. Fernanda tinha concorrentes de peso na disputa: Meryl Streep (Um Amor Verdadeiro), Cate Blanchett (Elizabeth) e Emily Watson (Hilary e Jackie). A vencedora, no entanto, foi a jovem Gwyneth Paltrow por seu papel no supervalorizado Shakespeare Apaixonado.

Enquanto as suas quatro concorrentes seguiram as suas consolidadas carreiras, Paltrow nunca se mostrou uma atriz de talento e enfileirou em seu currículo filmes tolos que pouco lhe exigiram como artista. Evidentemente, ela nunca mais foi sequer cogitada para uma indicação ao Oscar.   

 

1 – Michael Cimino

Logo em seu segundo longa-metragem, Cimino fez um grande filme sobre o horror da Guerra do Vietnã. O Franco Atirador alcançou a consagração na premiação da Academia com a conquista de cinco prêmios Oscar (incluindo melhor filme e diretor) e é apontado hoje em dia como um clássico.

A rápida ascensão foi sucedida por uma queda ainda maior. Prestigiado pelo sucesso, Cimino  teve carta branca para realizar o seu próximo projeto, que viria a se chamar O Portal do Paraíso. Acontece que a produção do filme foi tumultuada, com o cineasta estourando muito o orçamento inicial e entrando em atrito com os produtores. Quando foi lançada, a obra foi um fracasso de público e crítica, o que contribuiu para aumentar as dificuldades que ele viria a encontrar.

Cimino dirigiu outros quatro longas-metragens depois de O Portal do Paraíso (O Ano do DragãoO Siciliano, Horas de Desespero e Na Trilha do Sol), mas nunca recebeu o reconhecimento (nem a liberdade financeira) que havia obtido no início da carreira. Apontado como um injustiçado por parte da crítica cinematográfica atual, o cineasta abandonou a profissão em 1996, fazendo um breve retorno apenas para dirigir um segmento do filme coletivo Cada um com Seu Cinema, lançado em 2007.

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