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Guia do É Tudo Verdade 2014: conheça filmes com temas semelhantes

01/04/14 às 10:36 Atualizado em 08/04/14 as 16:40
Guia do É Tudo Verdade 2014: conheça filmes com temas semelhantes

O festival de documentários É Tudo Verdade exibirá mais de 70 filmes em 2014, incluindo obras das retrospectivas dedicadas a Helena Solberg e Shohei Imamura. Para facilitar a escolha do leitor, o Cine Festivais criou um guia do evento, no qual agrupou filmes com semelhanças temáticas.

O É Tudo Verdade será realizado nas cidades de São Paulo (3 a 13 de abril) e Rio de Janeiro (4 a 13 de abril). Haverá também edições reduzidas em Campinas (22 a 24 de abril), Brasília (30 de abril a 4 de maio) e Belo Horizonte (24 a 27 de julho).

Veja a seguir os filmes que fazem parte de cada grupo temático. (Clicando no tema de seu interesse o leitor será direcionado para os filmes desse grupo. Para regressar ao topo, basta clicar no botão “voltar” em seu navegador. Para conhecer os horários de exibição dos filmes, clique no nome das obras)

 

– Filmes ligados ao esporte

– Filmes ligados à música

– Filmes ligados ao universo do cinema

– Filmes sobre mídia e/ou manifestações de junho

– Documentários que utilizam animação

– Filmes sobre imigrantes

– Filmes sobre conflitos antigos e atuais

– Filmes sobre relações familiares

– Filmes com viés pessoal

– Filmes sobre questões econômicas

– Filmes sobre transformações da paisagem urbana

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Filmes ligados ao esporte

– Democracia em Preto e Branco, de Pedro Asbeg (RJ, 82 min., 2014).

A colaboração entre a Democracia Corinthiana, liderada por Sócrates, Vladimir, Casagrande e Zenon, e o Rock BR, de Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Ultraje a Rigor, para o processo de redemocratização brasileira no ocaso da ditadura militar durante os anos 1980.

– A Mentira de Armstrong, de Alex Gibney (EUA, 124 min., 2013).

Em 2009, Alex Gibney dedica-se a um filme sobre o ciclista Lance Armstrong, sete vezes vencedor do Tour de France. Com as filmagens praticamente encerradas, Armstrong é banido das competições pela comprovação de uso de doping. Um novo documentário se inicia.

– Furando a Onda, de Annie Canavaggio (Panamá, 70 min., 2013).

Oli, Cholito e Deivis são três humildes surfistas de Santa Catalina, uma pequena colônia de pescadores do Pacífico Panamenho, hoje sede de grandes campeonatos e rota da elite do surfe. Não tendo o perfil idealizado pelos grandes patrocinadores, os surfistas locais enfrentam uma luta desigual para conquistar seu lugar e viver de seu esporte..

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Filmes ligados à música

– Los Hermanos – Esse é Só o Começo do Fim da Nossa Vida, de Maria Ribeiro (RJ, 85 min., 2013).

Depois de dez anos de carreira e do lançamento de quatro discos, a banda Los Hermanos resolve dar uma pausa. Cinco anos depois, eles se reúnem para uma nova turnê pelo Brasil.

– Dominguinhos, de Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar (SP, 84 min., 2014).

Retrato do sanfoneiro Dominguinhos (1941-2013), cuja música revive em raras imagens de arquivo, derramando uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.

– Carmen Miranda: Banana is my Business, de Helena Solberg (RJ, 92 min., 1995).

O filme conta a extraordinária história da estrela brasileira que conquistou a imaginação e o coração do mundo.

– Continuo Sendo, de Javier Corcuera (Peru e Espanha, 120 min., 2013).

Violinistas, harpistas e outros músicos, ao lado de dançarinos diversos, viajam a várias regiões do Peru, desvendando uma extraordinária variedade de expressões artísticas.

– Canção da Floresta, de Michael Obert (Alemanha, 96 min., 2013).

Há vinte e cinco anos, o etnomusicólogo Louis Sarno chegou à tribo dos pigmeus Bayaka, na República Centro-Africana. Cumprindo uma promessa feita ao filho de 13 anos, ele volta para visitar os EUA, onde reencontra o cineasta Jim Jarmusch, amigo de juventude.

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Filmes ligados ao universo do cinema

– Bardot, A Incompreendida, de David Teboul (França, 115 min., 2013).

Em 2011, a atriz francesa Brigitte Bardot autoriza um projeto de documentário sobre sua vida. Ela concede livre acesso ao diretor David Teboul aos seus arquivos familiares, mas se recusa a ser entrevistada.

– A Arte de Observar a Vida, de Marina Goldovskaya (EUA, 70 min., 2013).

Marina Goldovskaya entrevista pioneiros do documentário norte-americano e internacional, como Richard Leacock, Robert e Anne Drew, Albert Maysles, D.A. Pennebaker, Jonas Mekas e outros.

– A Viagem de Majub, de Eva Knopf (Alemanha, 49 min., 2013).

Ex-soldado colonial na I Guerra Mundial, Mohamed Husen trabalhou em papéis secundários no cinema. Hoje, tudo o que se conhece sobre ele é o que restou nos arquivos da era nazista.

– Lugares: À Procura de Rusty James,de Alberto Fuguet (Chile, 90 min., 2013).

Trinta anos depois do lançamento de O Selvagem da Motocicleta, compõe-se um retrato polifônico das influências exercidas pelo filme de Francis Ford Coppola no Chile de Pinochet.

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Filmes sobre mídia e/ou manifestações de junho

– Com uma Câmera na Mão e uma Máscara de Gás na Cara, de Ravi Aymara (RJ, 27 min., 2013).

Uma discussão sobre profissionais, amadores e militantes que registraram imagens das manifestações de junho de 2013 no Rio de Janeiro.

– 20 Centavos, de Tiago Tambelli (SP, 53 min., 2014).

Observando as manifestações de rua de junho de 2013 em São Paulo, registram-se diversas pulsões do movimento que começou com a revolta pelo aumento das passagens de ônibus.

– O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado (RS, 94 min., 2014).

Jornalistas de várias gerações discutem os dilemas quanto à seleção e enfoque de seus temas e a resistência da mídia em aceitar-se como um agente político.

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Documentários que utilizam animação

– A Imaculada, de Ronny Trocker (França e Itália, 13 min., 2013).

Reconstituindo a partir de fotografias e em animação 3D, o diretor reconta a história de uma garota de 16 anos, moradora de um subúrbio numa cidade do norte da Itália.

– O Homem que é Alto é Feliz?, de Michel Gondry (França, 88 min., 2013).

O francês Michel Gondry manteve uma série de entrevistas com o celebrado linguista, filósofo e ativista norte-americano Noam Chomsky e transformou esta filmagem em animação manual.

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Filmes sobre imigrantes

– Borscht – Uma Receita Russa, de Marina Quintanilha (SP, 18 min., 2013).

Fugindo da Revolução Russa e da II Guerra Mundial, dois casais imigram para o Brasil, dividindo a mesma casa em São Paulo.

– À Singapura, Com Amor, de Tan Pin Pin (Singapura, 70 min., 2013).

Um singular retrato de Singapura emerge dos relatos de antigos ativistas, líderes estudantis e comunistas que vivem exilados do país há várias décadas, alguns há 50 anos.

– Por Um Punhado de Dólares – Os Novos Emigrados, de Leonardo Dourado (RJ, 81min., 2014).

Cerca de 200 milhões de imigrantes saem de seus países anualmente, enviando para suas casas cerca de US$ 400 bilhões. O retrato de três famílias dá rosto a essa complexa estatística.

– Rio de Pedra, de Giovanni Donfrancesco (Itália e França, 88 min., 2013).

O projeto Federal Writer’s, do governo Roosevelt, utilizou escritores como John Steinbeck e Saul Bellow para recolher depoimentos de imigrantes italianos da região de Barre (EUA).

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Filmes sobre conflitos antigos e atuais

– Retorno a Homs, de Talal Derki (Síria, 88 min., 2013).

Filmado ao longo de três anos na cidade síria de Homs, o documentário registra a trajetória de dois jovens, Basset, de 19 anos, e Ossama, 24, envolvidos na guerra civil no país.

– Rosario, de Shula Erenberg (México, 70 min., 2013).

Perfil de Rosario Ybarra de Piedra, mãe de um jovem desaparecido em 1975 na cidade de Monterrey (México), uma das muitas vítimas da guerra mexicana entre os anos 1960-1980.

– Sobre a Violência, de Goran Hugo Olsson (Suécia, EUA, Dinamarca e Finlândia, 85 min., 2014).

A partir de arquivos da TV sueca, o documentarista Göran Hugo Olsson volta-se às lutas de independência de diversos países da África, que se desencadearam após a II Guerra Mundial.

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Filmes sobre relações familiares

– A Poeira de Suas Fotos, de Mauricio Osaki (Brasil e Vietnã, 17 min., 2014).

Moradora de Hanoi, no Vietnã, Tien está prestes a completar 20 anos. Nessa passagem à vida adulta, procura fazer um balanço do que a une e a separa de seu pai.

– Mãe é Deus, de Maria Back (Dinamarca, 30 min., 2013)

Recorrendo ao Skype, a diretora Maria Bäck conversa com sua mãe sueca – cujo rosto não se vê -, construindo um relato que captura indícios de vários sentimentos mutáveis e tateia os limites entre o dito e o não-dito.

– Uma Visita, de Matej Bobrik (Polônia, 11 min., 2013).

Num lar de idosos localizado no meio de um bosque, aos domingos eles se preparam desde cedo para a visita dos parentes. À medida que as horas passam, sua esperança declina.

– Somente para Orelhas de Abano, de Ronja Hijmans (Holanda, 20 min., 2013).

Lulu tem oito anos e perdeu sua mãe há nove meses. Seu melhor amigo e confidente é seu coelho de pelúcia, testemunha de sua perseverança no duro caminho para crescer.

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Filmes com viés pessoal

– Aldeia de Alao, de Li Youjie (China, 75 min., 2013).

Ao fazer 30 anos, o diretor resolve voltar à sua aldeia natal, que ele abandonou aos 17 anos para cursar a universidade, rompendo a tradição de uma longa linhagem de camponeses.

– Jasmine, de Alain Ughetto (França, 70 min., 2013).

Neste relato pessoal, o animador e documentarista francês Alain Ughetto reconta seu romance do passado com a iraniana Jasmine.

– Homem Comum, de Carlos Nader (SP, 110 min., 2014).

Ao longo de quase 20 anos, o cineasta Carlos Nader conviveu com o caminhoneiro Nilson de Paula e sua família. Durante esse período, a vida de Nilson se transforma quando ele adoece.

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Filmes sobre questões econômicas

– Ruptura, de Pamela Yates (EUA, 84 min., 2014).

Um grupo de economistas une-se a mulheres pobres da Colômbia, Brasil e Peru, visando colocar em funcionamento projetos concretos para a erradicação da pobreza e da desigualdade.

– Um Sonho Intenso, de José Mariani (RJ, 102 min., 2013).

Economistas como Carlos Lessa, Maria Conceição Tavares, Francisco de Oliveira e outros discorrem sobre o crescimento, a industrialização e as mudanças políticas do Brasil.

– A Conexão Brasileira, A Luta pela Democracia, de Helena Solberg e David Meyer (EUA, 60 min., 1982).

Em 1982, o não pagamento da dívida externa brasileira estimada em 90 bilhões de dólares e o caos econômico que resultaria com a moratória são analisados neste documentário.

– Vegas, de Lukasz Konopa (Reino Unido, 24 min., 2013).

Mesmo no auge da crise econômica, três moradores de Las Vegas não desistem de perseguir sua versão pessoal do Sonho Americano.

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Filmes sobre transformações da paisagem urbana

– E, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Ramos (SP, 17 min., 2013).

Partindo do alto número de estacionamentos da cidade, o filme discute as mudanças que São Paulo vivenciou ao longo das últimas décadas e faz uma reflexão crítica a respeito de temas como a especulação imobiliária.

– O Altar Partido, de Mike Rollo (Canadá, 20 min., 2013).

Percorrendo a trilha de drive-ins desativados, o filme retrata o que restou desses cinemas.

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