Com a exibição do documentário Plano B, de Getsemane Silva, chegou ao fim na noite desta segunda-feira (2) a 9ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. Focado na preservação audiovisual, na educação e na história cinematográfica, o evento exibiu 59 filmes (19 longas, 7 médias e 33 curtas) e fez homenagens aos cineastas Luiz Rosemberg Filho e Ricardo Miranda e ao preservador Cosme Alves Netto.
O trabalho de Getsemane Silva faz uma investigação a respeito do filme Brasília: Contradições de uma Cidade Nova, de Joaquim Pedro de Andrade. Exibida no Festival de Brasília de 1967, esta obra desagradou ao governo militar e ao seu próprio patrocinador por causa de sua abordagem irônica e crítica a respeito dos problemas sociais da então jovem capital federal, e acabou ficando fora de circulação por muitos anos.
O último dia do evento também teve a exibição de três curtas-metragens recentes de Luiz Rosemberg Filho (Sobre o Conceito de Espetáculo, Linguagem e Farra dos Brinquedos); de três médias contemporâneos (Os Filmes que eu Não Fiz, A Deusa Branca e Todo Mundo Tem Sua Cachaça); e do longa Os Pobres Diabos, de Rosemberg Cariry.
Segundo a Universo Produção, organizadora da 9ª CineOP, o evento beneficiou 15 mil pessoas, entre profissionais e empresas contratadas dentro e fora da cidade. Além da exibição de filmes, a mostra foi palco do Encontro Nacional de Arquivos e do VI Fórum da Rede Kino.
* O repórter viajou a convite da 9ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto
