Lidando com a realização cinematográfica desde 1996, o diretor Frederico Machado escolheu a obra de seu pai, o poeta maranhense Nauro Machado, como base para a realização de seus três primeiros longas-metragens. Lançado na edição deste ano da Mostra de Cinema de Tiradentes, dentro da seção competitiva Aurora, O Signo das Tetas é o segundo filme desta série intitulada de Trilogia Dantesca, da qual também fazem parte o já lançado O Exercício do Caos, de 2012, e o ainda inédito As Órbitas da Água.
“A ideia inicial era tentar mostrar em imagens e sons a poesia do Nauro, que é um escritor que lançou mais de 50 livros e trata de temas bem densos, fortes e herméticos, como a existência da vida e a relação entre sexo e religião. Os três filmes são nomes de livros dele. É uma forma de homenageá-lo e de tentar tornar mais visível para o Brasil toda essa poesia. Tudo isso, logicamente, tentando fazer filmes originais, com uma linguagem própria minha como realizador, mas envolvidos nesse tema”, explica Frederico (veja a entrevista completa no vídeo abaixo).
Durante a 18ª Mostra de Tiradentes, que aconteceu entre os dias 23 e 31 de janeiro, o Cine Festivais gravou entrevistas em vídeo com os diretores dos sete filmes que participaram da Mostra Aurora (seção competitiva para longas-metragens) e com outros profissionais ligados ao cinema.
No vídeo a seguir, Frederico Machado fala sobre O Signo das Tetas, a sua trajetória no cinema e a importância da Mostra Tiradentes para o cinema independente brasileiro.
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