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Com retrospectiva de Lucrecia Martel, 9ª CineBH divulga programação

30/09/15 às 13:23 Atualizado em 15/10/15 as 13:33
Com retrospectiva de Lucrecia Martel, 9ª CineBH divulga programação

A diretora argentina Lucrecia Martel será a homenageada da 9ª Mostra CineBH, que divulgou a sua programação completa nesta quarta-feira (30). Agendado para o período entre 15 e 22 de outubro, o evento vai exibir três longas (O Pântano, A Menina Santa e A Mulher Sem Cabeça) e cinco curtas-metragens da argentina (Nueva Argirópolis, Pescados, Muta, Rey Muerto e Leguas – este último é um episódio do filme coletivo El Aula Vacia).

Martel virá ao Brasil para apresentar seus filmes e participar de um encontro com o público da 9ª CineBH, no qual vai conversar sobre seu trabalho, e também participará de uma mesa de debate ao lado dos produtores Benjamin Domenech e Vânia Catani para narrar sua experiência em Zama, seu próximo longa-metragem, que se encontra em fase de pós-produção.

A programação completa traz 65 filmes brasileiros e internacionais (31 longas, 1 média e 33 curtas-metragens), em 45 sessões de cinema divididas por dois espaços de exibição (Cine Humberto Mauro e Cine 104). Entre os filmes a serem exibidos na Mostra, há trabalhos de nove países (França, Portugal, Argentina, Espanha, Áustria, EUA, Japão, Israel e Brasil) e representantes de oito estados brasileiros (Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, São Paulo, Ceará e Distrito Federal). Toda a programação é oferecida gratuitamente ao público.

A abertura da Mostra CineBH acontece no dia 15 de outubro, quinta, às 20h, no Cine Humberto Mauro, com a exibição em duas sessões (20h30 e 22h30) do filme inédito Mate-me Por Favor, coprodução do Brasil com a Argentina que tem direção da carioca Anita Rocha da Silveira. O filme foi selecionado este ano para o Festival de Veneza, na Itália.

Na Mostra Contemporânea, com curadoria de Francis Vogner dos Reis e Pedro Butcher, filmes brasileiros e estrangeiros dividem as atenções. A seleção não se ateve apenas a longas recém-lançados, mas também a produções que tiveram grande circulação em festivais no mundo todo e permaneciam inéditas no Brasil.

“Nossas escolhas se guiaram por filmes que buscam pensar o estatuto da criação artística no cinema e seu papel frente a um processo acelerado de banalização de categorias que até certo momento do século XX aferiu uma aura de integridade ao cinema como experimentação e, sobretudo, autoria”, diz Butcher.

Assim, o público da mostra tomará contato com filmes de diretores essenciais da produção recente, tais como Jem Cohen (Museum Hours), Manuel Mozos (João Bénard da Costa – Outros Amarão as Coisas que Amei), James Benning (Natural History), Pierre León (Deux, Rémi, Deux), Paul Vecchiali (Faux Accords) e Takashi Miike (Shield of Straw).

Outros destaques são La Princesa de Francia (Matias Piñeyro) e L’academia delle Muse (José Luís Guérin). Do Brasil, além de Mate-me Por Favor na abertura, estão na programação A Morte Diária (Daniel Lentini), O Touro (Larissa Figueiredo) e os quatro filmes do projeto Tela Brilhadora, compostos por Garoto (Julio Bressane), O Prefeito (Bruno Safadi), O Espelho (Rodrigo Lima) e Origem do Mundo (Moa Batsow).

Repetindo uma das ações de maior sucesso no ano passado, a CineBH retorna com a mostra Diálogos Históricos, que vai exibir quatro longas-metragens clássicos em cópias restauradas, seguidos de bate-papo com críticos e pesquisadores. Os filmes deste ano são todos franceses: French Can Can (Jean Renoir, 1954), O Desprezo (Jean-Luc Godard, 1963), Os Olhos sem Rosto (Georges Franju, 1960) e Zero em Comportamento (Jean Vigo, 1933).

Para obter mais informações sobre a 9ª CineBH e acessar a programação completa, visite o site oficial do evento.

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