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Ricardo Miranda e Luiz Rosemberg Filho serão homenageados na 9ª CineOP

14/05/14 às 11:14 Atualizado em 28/05/14 as 17:46
Ricardo Miranda e Luiz Rosemberg Filho serão homenageados na 9ª CineOP

A 9ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto vai homenagear os cineastas Ricardo Miranda (1950-2014), falecido neste ano, e Luiz Rosemberg Filho. A organização divulgou nesta quarta-feira (14) a programação completa do evento, que vai ocorrer entre os dias 28 de maio e 2 de junho na cidade mineira. Todas as atividades são oferecidas gratuitamente.

“Ricardo e Rosemberg habitam o cinema, sem a mesma visibilidade e repercussão de outros contemporâneos mais ‘pops’, desde a virada dos anos 1960 para os 1970. Os dois cineastas são dos ‘autores’ mais radicalmente coerentes, e não colocados em negociação, entre as ‘autorias  brasileiras’ de lá para cá, da película ao digital, do longa ao curta.”, afirma o colaborador da temática histórica, Cleber Eduardo.

Ao lado do resgate das obras de Ricardo Miranda e Luiz Rosemberg Filho, a 9ª CineOP homenageará Cosme Alves Netto (1937-1996), nome fundamental da preservação audiovisual no Brasil. Nascido em Manaus, Netto foi, durante 25 anos, curador da Cinemateca do MAM-RJ, além de programador do lendário Cine Paissandu e grande estimulador do movimento cineclubista. Em tributo a Cosme Alves Netto, o filme de abertura da CineOP será Tudo por Amor ao Cinema, documentário de Aurélio Michiles que resgata sua trajetória.

A mostra tematiza este ano a formação de redes, conceito pensado pelo curador Hernani Heffner em relação ao que constitui e amplia as possibilidades de acesso, encontro, intercâmbio, produção e divulgação de obras. A programação é composta por 59 filmes (19 longas-metragens, 7 médias e 33 curtas) e 21 encontros para debates e discussões sobre educação, preservação, estéticas e Cinema Patrimônio, reunindo dezenas de profissionais do audiovisual e da educação.

Do presente, o espectador poderá conhecer os novos trabalhos de realizadores veteranos, como Helena Ignez (O Poder dos Afetos), Andrea Tonacci (Já Visto Jamais Visto) e Rosemberg Cariry (Os Pobres Diabos). De gerações mais recentes, Cavi Borges e Luciano Vidigal exibem o documentário Cidade de Deus – 10 Anos Depois, resgatando a trajetória dos atores que trabalharam no filme de Fernando Meirelles lançado há mais de uma década; Aluizio Salles Jr apresenta Pipiripau – O Mundo de Raimundo, registro documental dos trabalhos de Raimundo Machado, responsável por um dos mais famosos presépios do país; e Getsemane Silva mostra Plano B, outro documentário, que retoma e atualiza o argumento de Joaquim Pedro de Andrade e Jean-Claude Bernardet no curta Brasília: Contradições de uma Cidade Nova, clássico de 1967.

Na temática histórica, a CineOP intercala os filmes-tributo a seus homenageados com produções da Mostra Preservação, que serão não apenas exibidos na programação, mas também debatidos nos seminários realizados diariamente no Centro de Convenções. As obras são O Rei do Samba (1952), de Luiz de Barros; O Gigante (1968), de Mário Civelli; Copacabana Mon Amour (1970), de Rogério Sganzerla; e Misérias e Grandezas de São José do Rio Preto (1948), da Petrópolis Film.

Além destes, um dos grandes destaques da preservação será a exibição de As Sete Maravilhas do Rio de Janeiro (1934) e Festa da Primavera (1949), trabalhos assinados pelo mineiro Humberto Mauro. Os filmes eram considerados perdidos até o ano passado, quando foram encontrados e agora serão apresentados, mesmo que incompletos e através de fragmentos e fotogramas.

Para mais informações sobre a 9ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, acesse o site oficial do evento.

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